Neurologia Integrativa

O que é e como ela pode te ajudar

NEUROLOGIA INTEGRATIVA

5/24/20232 min read

A base da neurologia integrativa é a medicina integrativa, cuja definição enfatiza a importância de integrar os melhores aspectos da medicina convencional e das terapias complementares, a fim de fornecer cuidados centrados no paciente e abordar não apenas os sintomas, mas também as causas subjacentes da doença. Essa abordagem visa tratar o paciente como um todo, levando em consideração não apenas os aspectos físicos, mas também os emocionais, mentais e sociais da saúde. A neurologia integrativa entende que o cérebro é um órgão dinâmico, suscetível a influências ambientais, estilo de vida, nutrição, fatores emocionais e sociais.

Ao adotar uma abordagem integrativa, a neurologia integrativa busca identificar e tratar as causas subjacentes dos problemas neurológicos, ao invés de apenas tratar os sintomas, por exemplo, caso o paciente traga a queixa de desatenção, avaliaremos aspectos emocionais, de estilo de vida, possíveis carências nutricionais por trás do sintoma, sem deixar de prescrever algum fármaco que possa aliviá-lo caso haja necessidade. Isso pode resultar em benefícios significativos para os pacientes, além da área da queixa inicial, ele pode ter buscado ajuda para desatenção e acabar tendo redução de dores de cabeça, melhoria da função cognitiva geral, aumento da energia, melhor qualidade do sono e um maior equilíbrio emocional.

A neurologia integrativa utiliza uma variedade de abordagens terapêuticas, priorizando àquelas baseadas em evidências científicas, incluindo:

  1. Avaliação abrangente: Por meio de uma abordagem integrativa, é possível realizar uma avaliação completa do paciente, considerando não apenas os sintomas neurológicos, mas também os fatores de estilo de vida, histórico médico e emocional, entre outros. Isso permite uma compreensão mais profunda das causas subjacentes dos distúrbios neurológicos.

  2. Nutrição e suplementação: O uso de alimentos, nutrientes e suplementos específicos para apoiar a saúde cerebral e reduzir a inflamação, desequilíbrios químicos, bioenergéticos e estresse oxidativo.

  3. Tratamento personalizado: tratar cada paciente de forma individualizada, considerando suas necessidades específicas. Isso pode incluir recomendações de mudanças na dieta, suplementação nutricional, exercícios físicos, técnicas de relaxamento, terapias mente-corpo e outras abordagens terapêuticas complementares.

  4. Terapias complementares, em colaboração com outros profissionais: Uso de terapias complementares como acupuntura, quiropraxia, massagem e musicoterapia para promover o bem-estar geral e melhorar a função cerebral.

  5. Prevenção e autocuidado: Além do tratamento de distúrbios neurológicos, a neurologia integrativa enfatiza a importância da prevenção e do autocuidado. É imprescindível avaliar necessidade de exames preventivos de acordo com a faixa etária, histórico familiar e pessoal, além de estimular a adoção de práticas cotidianas que gerarão mais saúde.

É importante ressaltar que a neurologia integrativa está em constante crescimento e expansão, novas práticas podem ser utilizadas e o crescimento profissional depende da colaboração entre médicos, pesquisadores e profissionais de saúde de diferentes áreas.

Autoria: Carolina Gomes